Quem sou eu?

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou portador de necessidades especiais decorrente de uma alteração genética no sistema nervoso central, que afeta a coordenação motora, o equilíbrio e a fala. Minha doença leva à degeneração cerebelar. Não há cura e, com o passar do tempo, as dificuldades de locomoção e comunicação aumentam. Portanto uma doença degenerativa. Mas a alegria e a esperança caminham lado a lado comigo.

domingo, 1 de abril de 2007

Aprendendo a Viver



Estamos num tempo em que, quando

perguntamos a alguém como tem passado,

ouvimos invariavelmente uma listagem de queixas,

que não omitem as dores e problemas vários,

que afectam o sujeito e a sua família.

Isto deve-se à correria, ao stress do dia a dia

das pessoas, a uma necessidade de atenção,

à piedade e à comiseração. Nada pior!

Quando nos focamos nos problemas e nas doenças

ou quando queremos que tenham pena de nós,

estamos receptivos a mais problemas, abrimos

as defesas a mais doenças, diminuímo-nos como

pessoas. A nossa atitude deve ser a oposta,

pois não podemos esquecer que é a nossa mente

que tem de comandar.

Nós somos o que pensamos que somos!

Assim, sempre que aparecer um problema, não

pensemos nele, foquemo-nos antes na sua solução.

Devemos também ter cuidado com o que dizemos,

pois a palavra, o som, tem muita força.

Falemos com amor, centremos a nossa atenção

no outro e não em nós, pensemos veementemente no

que queremos, espalhemos amor à nossa volta e,

por certo, seremos muito mais felizes,

pois estamos Aprendendo a Viver.



António Castel-Branco

18/08/2005

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