Quem sou eu?

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São Paulo, São Paulo, Brazil
Sou portador de necessidades especiais decorrente de uma alteração genética no sistema nervoso central, que afeta a coordenação motora, o equilíbrio e a fala. Minha doença leva à degeneração cerebelar. Não há cura e, com o passar do tempo, as dificuldades de locomoção e comunicação aumentam. Portanto uma doença degenerativa. Mas a alegria e a esperança caminham lado a lado comigo.

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Escrever II












Escrever é uma forma de viver.

É uma comunicação franca e sincera.

É desnudar-se diante nós mesmos, aceitando nossa verdade.

É um retrato que fazermos do nosso verdadeiro eu.

É desvendar os mistérios, aprofundar cada vez mais no incógnito

e libertar-se das correntes do eu negativo.

Escrever é romper as barreiras do nosso egoísmo.

É total doação para o mundo que não sabe comunicar.

Dizemos o que sentimos e vivemos em palavras a nossa angustia vibrante

da incapacidade de comunicarmos com o mundo.

Escrever é bom.

É viver rompendo a própria vida.

É desvendar mundos ocultos e desconhecidos

Escrever é entrar em contato com o que não se vê, mas que se sente.

O ato de escrever é trazer ao mundo real os fantasmas que nos circundam.

É elevarmos acima do possível e atingir o inatingível.

Crescer dentro do irreal para poder ser.

Quando o mundo que nos cerca é estranho.

Quando o entendimento não é possível.

Quando a barreira cresce entre dois seres e cada um se perde.

Escrever torna-se ato de comunicação.



Zelisa Camargo



1975


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quarta-feira, 27 de junho de 2007

História de Amor












Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento.
Chovia forte e já era noite.
Mas percebeu que ela precisava de ajuda.
Assim parou seu carro e se aproximou.
O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho.
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada.
Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora.
Ele iria aprontar alguma?
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.
Ele pode ver que ela estava com muito medo e disse:
- Eu estou aqui para ajudar madame, não se preocupe.
Por que não espera no carro onde está quentinho?
A propósito, meu nome é Renato.
Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de
idade avançada era ruim o bastante.
Renato abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro.
Logo ele já estava trocando o pneu.
Mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a
conversar com ele.
Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não
sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
Renato apenas sorriu enquanto se levantava.
Ela perguntou quanto devia.
Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela.
Já tinha imaginado todos as terríveis coisas que poderiam ter
acontecido se Renato não tivesse parado e ajudado.
Renato não pensava em dinheiro, aquilo não era um trabalho para ele.
Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe havia
ajudado bastante.
Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo.
E respondeu:
- Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que
precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisar.
E acrescentou: ... e lembre-se de mim.
Esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimente, mas ele se sentia bem, indo para
casa, desaparecendo no crepúsculo.
Alguns quilômetros abaixo a senhora parou seu carro num pequeno
restaurante. Entrou para comer alguma coisa.
Era um restaurante muito simples, e tudo ali era estranho para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe- lhe uma toalha limpa para que pudesse
le esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um
sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de
trabalho não pode apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses
de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude.
A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia
tratar tão bem a um estranho.
Então se lembrou de Renato.
Depois que terminou a sua refeição, e enquanto a garçonete buscava troco
para a nota de cem reais, a senhora se retirou.
Já tinha partido quando a garçonete voltou.
A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando
notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de R$100.
Existiam lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu.
Dizia:
- Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou hoje e
da mesma forma estou lhe ajudando.
Se você realmente quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este
círculo de amor terminar com você, ajude alguém.
Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para
servir, e a garçonete voltou ao trabalho.
Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido
já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora
deixou escrito.
Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto?
Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil!
Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorriso,
agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado,
deu- lhe um beijo macio e sussurrou:
Tudo ficará bem; eu te amo Renato !


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terça-feira, 26 de junho de 2007

(Paulo Coelho, in Revista O Globo, ano 1 nº 21 de 19/12/2004)













Todos os mestres dizem que o tesouro espiritual

é uma descoberta solitária. Então, por quê estamos

juntos ?, perguntou um dos discípulos.


Vocês estão juntos porque um bosque é sempre
mais forte que uma árvore solitária, respondeu
o mestre. O bosque mantém a umidade, resiste
melhor a um furacão, ajuda o solo a ser fértil.

Mas o que faz a árvore forte é a sua raiz. E a raiz
de uma planta não pode ajudar outra planta a
crescer.

Estar junto no mesmo propósito, e deixar que cada
um cresça a sua maneira, este é o caminho dos que
desejam comungar com Deus.

(Paulo Coelho, in Revista O Globo, ano 1 nº 21 de 19/12/2004)


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sábado, 23 de junho de 2007

Fw: Lellis2007












Na cantina Lellis Tratoria,com o apoio dos Rotary São Paulo Novas Gerações,surgiu a entrega de uma cadeira de rodas a uma cidadã deficiente, que se fez representar pelo seu enfermeiro

http://www.lelliscampinas.com.br/


http://www2.brasil-rotario.com.br/revista/materias/rev941/e941_p20.html

quinta-feira, 21 de junho de 2007

A Lição Do Jardineiro









Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim.



Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto executasse o serviço.



Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa.



O garoto ligou para uma mulher e perguntou: "A senhora está precisando de um jardineiro?"

"Não. Eu já tenho um", foi a resposta.



"Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo”.



"Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso”.



O garoto insistiu: "eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço”.



"O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora”.



"Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível”.



"Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente.. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa”.

Numa última tentativa, o menino arriscou: "o meu preço é um dos melhores”.



"Não", disse firme a voz ao telefone. "Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom”.



Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro: "Meu rapaz, você perdeu um cliente”.



"Claro que não", respondeu rápido. "Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo”.



Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro?



E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro?



Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos?



Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura?



Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo as suas necessidades e carências, com presteza?



E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, cuidamos das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las?





O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que umedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor.



A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.

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Luz na Escuridão Abilio Oliveira











No silêncio, apenas no silêncio.

prescrutamos os acordes

do Universo.

Na quietude, apenas na quietude,

nos apercebemos,

do Movimento Incessante.

na solidão, apenas na solidão,

entendemos o significado de pertencer ao Todo.

na partilha, apenas na partilha

revelamos o sopro Imortal

que nos Anima.

No Amor, apenas no Amor,

vislumbramos O que indelevelmente

nos Une.

Na morte intima, apenas no Íntimo,

despertamos para a

premência da Vida.

Na escuridão, apenas na escuridão,

observamos a magnificência

da Luz Eterna



12-10-2003

Abílio Oliveira " Dar e Receber "





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terça-feira, 12 de junho de 2007

Responsabilidade Social é um bom investimento!!!


A PAZ

O que aconteceu com a paz?
Onde foi que erramos?
Como o branco se sujou de vermelho?
Existe esperança?
Sim!
Olhando o fim do horizonte azul,
Vejo o pássaro em seu vôo solitário,
É a vida tentando recomeçar na cadencia de seu bater de asas,
As ondas do mar em seu vai e vem trazem a renovação,
Caminho pelas águas,
Fecho os olhos,
E vejo:
Um campo de flores com crianças sorrindo e brincando...
Ouço uma linda canção de melodia suave,
Uma canção Universal cantada em uma só língua,
A da humildade,
A da compreensão,
A da solidariedade,
A da união,
A canção do amor entre os povos,
Sem fronteiras ou barreiras,
Onde a personagem e conquista principal é a Paz...
(Patricia Montenegro)
20-03-03 - 21:26 horas
http://www.patriciamontenegro.com.br/



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domingo, 10 de junho de 2007

Salmo do Amanhecer

Quero nascer de novo a cada dia que nasce.
Quero ser outra vez novo, puro, cristalino.
Quero lavar-me, cada manhã, do homem velho,
da poeira velha, das palavras gastas,
dos gestos rituais.
Quero reviver a primeira manhã da criação,
o primeiro abrir dos olhos para a vida.
Quero que cada manhã
a alma desabroche do sono
como a rosa do botão,
e surja, como a aurora do oceano,
ao sorriso dos teus lábios,
ao gesto de tua mão.
Quero me envolver para a festa renovada
como que cada dia nos convidasse
e desdobrar as asas como a águia
em demanda do sol.
Quero crer, a cada nova aurora,
que esta é a definitiva,
a do encontro com a felicidade,
a da permanência assegurada,
a do teu sim definitivo.
Dionísio Furtes Alvarez

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quinta-feira, 7 de junho de 2007

Colegio Mater Amabilis

Oie,sou Lucas aluno do Colegio Mater Amabilis,no qual voce apresentou
sua palestra no dia 05/06/07
Estou aqui para parabenisa-lo novamente pois ja havia falado com voce no
colegio e dizer que voce é um ser humano fantastico como poucos no
mundo,que mesmo com problemas graves voce nunca desistiu de viver e viver
sorrindo que é o mais importante,graças sua perseverança e sua garra
vivendo assim muito feliz.Sendo assim um exemplo no qual todos nós
deveriamos seguir.
Voce me comoveu e pode ter certeza que a parir deste dia levarei para
sempre uma parte de voce

...Abraços do seu amigo Lucas
Colegio Mater Amabilis



oi eu sou juliana e tenho 10 anos.
sou aquela menina que te abraçou 4 vezes na palestra que você deu no mater
amabilis às 14:10 no dia 5/6/07 exclusiva para os alunos dos 4 e 5 anos
... Sou aquela menina que chorou muito, mais de uma hora seguida. Me
emocionei muito quando te vi, pois minha mãe é fisioterapeuta e eu sei o
seu como você sofre. te adorei! Adimiro muito sua vontade de
sobreviver,porque já vi muitos paciêntes da minha mãe desistirem de ser
feliz e você não. Você é muito engraçado! E pode ter certeza que ganhou
uma nova amiga... EU!!!!!!!
juliana berchielli boffa
colégio Mater Amabilis



Oi Luíz, hoje você foi até o Mater, minha escola, e fez mais uma linda
palestra.
Há dois anos, eu estudava no colégio da Polícia Militar, e você fez uma
palestra lá. Eu assisti a palestra abraçada com a minha melhor amiga,
Amanda Borloni, que infelizmente, faleceu em setembro do ano passado,
atropelada por uma moto. Ela ficou em coma por 3 semanas, e não
agüentou...
Hoje, na sua palestra, me lembrei exatamente do modo em que ela me olhou
aquele dia e disse \"Eu te amo\". Na hora em que você disse pra todos
fecharem os olhos, e pensar em alguém que sentíamos saudade, pensei
intensamente nela.
E, mais uma vez, o que você disse realmente foi verdade. A gente tem que
falar eu te amo pras pessoas que realmente são importantes, porque amanhã
pode ser tarde demais. Há dois anos, naquela sua palestra na minha antiga
escola, eu pude falar eu te amo pra minha melhor amiga. Muito obrigada.
Que Deus te abençoe!
Jacqueline Pompêo
Colegio Mater Amabilis