
Batem-me na face as asas daquele pássaro
Batem-me na face as asas daquele pássaro
que agora mesmo levantou voo
por detrás daquela onda.
Batem-me na face azul do mar
e salpicam-me os olhos de maresia,
de marés salgadas invisíveis.
As asas mornas e macias daquele pássaro,
encostam-se a mim como um almofada
cheia de espuma de ondas antigas.
Batem-me na face as asas daquele pássaro
Levantou voo o pássaro saído das águas grandes,
e como um anjo de asas enormes
tocou-me a alma, encheu-a de vida.
Ana Luiza
Abraços Solidários
e um bom final de semana a todos os que nos visitam e nos incentivam a continuar
Duarte Antunes