Estaco!
Deparo com
uma álea arborizada,
vereda luminosa
que conduz à essência,
ao âmago incandescente
do Universo.
Sigo então um
caminho sinuoso, onde
os escolhos se perfilam,
aguardando a sua vez
de nossos passos tolher.
Persisto, porém, na rota da vida.
Transformando em positiva
a energia que se solta
dos obstáculos passados.
Sempre alerta...
mas ciente que a luz
só se revela a quem conhece
a escuridão.
E cada momento sofrido,
cada passo tolhido,
cada queda,
nada mais são
que a preparação.
E sigo o meu caminho.
Tropeçando... caindo...
para, de ânimo redobrado,
de novo enfrentar os
ventos contrários,
os abismos profundos...
prosseguindo
sempre em busca do amor,
verdade suprema da criação,
energia universal.
Seguindo sempre
a estrela
que me conduz...
António Castel-Branco
Sintra, 15/08/2006
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