
A casa do amigo não tem chave
Com um pequeno sopro abre-se a porta
e o aconchego envolve quem entrou
Tem um sofá em forma de sorriso
um copo de água fresca sobre a mesa
e a calma de um nocturno de Chopin
O amigo fez a casa e em nós pensou
A voz é doce e com palavras poucas
abranda a nossa pressa de falar
Naturalmente deixa-nos chorar
O amigo não tem nada para contar
e nunca diz: isso não é verdade
Acha que quem chegou deve partir
a arriscar sentir serenidade
Licinia Quiterio
Grato a Ana Paula e Antonio CastelBranco a ajuda e a colaboraçao na emissão diária dos emails do meu Projeto Aprendendo a Viver
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